Nome científico dado inicialmente por Carolus Linnaeus em 1753 à planta do Cânhamo cultivada na Europa. Hoje, “sativa” no jargão canábico refere-se a variedades/cepas de Cannabis com certo conjunto de características: plantas mais altas, de folhagem fina e alongada, ciclo de floração mais longo, geralmente oriundas de regiões equatoriais (Tailândia, Colômbia, África etc.). Popularmente, acredita-se que as sativas proporcionem um efeito mais estimulante ou energizante, cerebral, com potencial criativo e eufórico, em contraste com as indicas mais sedativas. Exemplo de cultivares clássicas sativas: *Durban Poison*, *Thai*, *Acapulco Gold*. No entanto, do ponto de vista botânico e químico, essa distinção não é rígida. Muitas “sativas” podem ter perfil de Terpenos e canabinoides que ocasionam relaxamento, e vice-versa. A maioria das plantas atuais são híbridos que combinam genéticas sativa e Indica. Ainda assim, em dispensários e literatura de cultivo, usa-se a denominação “dominância sativa” para cepas com morfologia e efeito tendendo ao estimulante (geralmente ricas em THC e com Terpenos como Limoneno e Pineno). *Cannabis sativa L.* permanece sendo o nome da espécie englobando todas as variedades – portanto, tecnicamente, tanto indicas quanto “sativas” recreativas são Cannabis sativa. O termo sativa tem valor como referência cultural e horticultural (por exemplo, cultivadores sabem que plantas sativa-predominante podem crescer muito e demorar 12 semanas para florir, necessitando técnicas específicas). Legalmente, a palavra aparece menos – leis falam só “Cannabis sativa”. Em essência, sativa no uso corrente identifica um tipo de Cannabis associado a efeito mental animador e uso diurno.
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