O que é Skunk?

Termo originado do nome de uma linhagem específica de Cannabis (*Skunk\#1*, estabilizada na década de 1970 nos EUA/Holanda), mas que no Brasil passou a designar genericamente qualquer Maconha de potência elevada. Literalmente “skunk” significa gambá em inglês – a variedade foi assim chamada pelo odor forte e penetrante. No mercado ilícito brasileiro, *skunk* costuma se referir a Cannabis cultivada em ambiente controlado (indoor) com alto teor de THC, diferente da Maconha “comum” (prensado paraguaio) que tem potência menor. Assim, traficantes e mídia usam “skunk” para indicar uma Maconha 93 mais forte que a comum, muitas vezes vendida em flores soltas, não prensadas . Do ponto de vista botânico, a Skunk\#1 original era um híbrido 50/50 Indica-Sativa (Afghani x Acapulco Gold x Columbian), com THC em torno de 15%. Hoje existem muitas variantes de skunk e outras genéticas bem mais potentes (\>20% THC). No imaginário social brasileiro, skunk virou sinônimo de “super-Maconha”. Isso gera certa confusão, pois tecnicamente todas são Cannabis Sativa – a diferença está na concentração de canabinoides e frescor da planta. Como consequência, na Lei brasileira não existe distinção legal: tanto faz se é skunk ou “Maconha do Paraguai”, ambas são Cannabis. Porém, autoridades às vezes destacam apreensões de “skunk” para indicar quantidade menor com maior valor. No aspecto de saúde, o consumo de skunk (alto THC) sem CBD pode estar associado a risco ligeiramente maior de surtos psicóticos em indivíduos suscetíveis, segundo alguns estudos britânicos. Em resumo, skunk no contexto atual significa uma Cannabis potente cultivada com técnicas aprimoradas – não um termo científico, 93 mas relevante no dia a dia das discussões sobre uso e tráfico de drogas no Brasil .