As inflorescências (flores) da planta de Cannabis são a parte mais rica em canabinoides e Terpenos, sendo, portanto, a matéria-prima principal para uso medicinal e recreativo. Na planta fêmea não polinizada (sinsemilla), as inflorescências desenvolvem densos cachos cobertos de Tricomas resinosos. Essas flores secas e curadas correspondem ao que popularmente se chama de “buds” ou “flor de Maconha”. Legalmente, muitas regulamentações definem “Cannabis” pelo conjunto das inflorescências 20 e partes frutíferas da planta, excluindo as sementes e folhas não acompanhadas das flores . As inflorescências maduras contêm tetrahidrocanabinol (THC) nas glândulas de resina, bem como CBD e outros canabinoides. Em programas de Cannabis medicinal, pode-se disponibilizar a flor in natura para vaporização ou preparo de extratos; essa forma permite ao paciente acessar o espectro completo dos componentes. A qualidade da inflorescência depende de fatores de cultivo (genética, solo, nutrientes, iluminação) e do pós-colheita (cura adequada para desenvolver Terpenos e controlar umidade). As flores de Cânhamo (cultivares com \<0,3% THC) também são inflorescências, porém usadas para extração de CBD ou para chás, não tendo valor psicoativo. Em resumo, a inflorescência de Cannabis é a “flor” resinosa cujo teor de canabinoides determina a potência do produto final – seja para fumar, vaporizar ou produzir óleos.
Informação Importante
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Sigla para **Sistema Endocanabinoide**, rede de receptores, ligantes endógenos e enzimas que mantém a homeostase corporal. Ver **Sistema Endocanabinoide**.
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